quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Trick or treat?



Más companhias+Comentários a uma conversa=Opiniões diversas
Desde que me conheço como gente que sempre ouvi falar em más companhias.
Desde a velha história do não aceites nada de estranhos até ao andas-te a vestir de maneira esquisita, é das companhias que tens, há de tudo.
Por norma a primeira vez que o ouvimos é dos pais e mais tarde até de amigos ouvimos a mesma palestra.
Sempre me chateou ouvir isto, talvez porque nunca tenha sido uma pessoa fácil de influenciar, ou pelo menos por circunstâncias que sabia à partida que não seriam boas para mim. Fiz as asneiras que tinha a fazer e continuo a fazer, mais calculadas, é certo, que isto de ser adulto obriga a essas atitudes.
Gosto de boa gente e que está na mesma onda que a minha, basicamente.
Passei a adolescência sem dar grandes dores de cabeça aos meus pais, que é sempre um período mais propicio a deixar-mo-nos ir no rebanho.
Depois de adulta e de um conhecimento maior em relação a uma série de coisas, menos ainda. Tenho os amigos que gosto, os conhecidos que me agradam e com os outros lido bem.
Não gosto de manipulações, pessoas que recorrem frequentemente a este mau hábito e irritam-me as que facilmente se deixam ir nestes jogos de interesses.
No que diz respeito ao amor (ou o que lhe queiram chamar, então....) menos ainda.
Chamem-me exigente, mas há coisas que me ultrapassam numa relação e na atitude que as pessoas tomam e que querem (ou acham) que irão ter da outra pessoa, quando à partida se sabe que é uma luta em vão.
Principalmente quando as pessoas acham que o amor que sentem pela outra chega perfeitamente para aguentar o barco.
 AH! Guess what? You loose!! 
Isto vai de encontro a outro tipo de pessoas que abomino. Gente mimada. Ui! Se há coisa que lido mal é com caprichos e devaneios de gente que aprenderam que a vida é um sim, quando muitas das vezes é um não, mas alguém ou muitos alguém não souberam dizer que pode até ser um talvez mas tens de lutar, até prova em contrário é um não....Um tabefe também resolveria a questão!
A pessoa cresce e deparamos-nos com uma personagem chamada Alice e que vive no País das Maravilhas.
Quem lhes deu a educação e quem lhes continua a amparar golpes pelo tal Amor tem sempre a esperança que irá mudar, passam-se anos e as atitudes são as mesmas, mas continuam ali com a esperança de um cão abandonado que o dono irá aparecer.
Criaram um monstro. Como domesticá-lo? Não sei e não faço questão de saber porque é gente que em nada contribui para a minha felicidade e da experiência que tenho as pessoas que vêm a mudar tiveram de sofrer perdas e abre pestanas para mudarem um pouco a atitude perante a vida.
Dou graças de ter sido educada por pessoas com princípios, que me souberam orientar em relação a escolhas e prioridades e de ter amigos que tem ideais de vida semelhantes partilhando-os com a sintonia que nos une.
Isto da velha máxima que se ouve manter a criança que há em nós é aprovada cá por mim, mas atenção que não é para se continuar a achar que se pode ter as mesmas atitudes que até poderão ser fácilmente desculpáveis aos 15. Aos 30? Meus queridos, vão arranjar babysiter ou ir ter com quem vos fez e que vos volte a dar a educação.

Aqui à tempos eu já tinha dito que gosto (bastante) de pessoas estruturadas, certo? Que sabem o que querem e tal... Pois é. Continuo rigorosamente com a mesma opinião.

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