quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um dia....

...a minha vida vira um filme indiano!
Já virou, ou melhor, uma novela.

Cenas dos próximos capítulos...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

James Morrison - Once when I was little



"I was the one,
who would always
jump in first
Didn't think twice
to look behind"


Not anymore

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

My heart took a picture

Não há palavras para descrever...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Estagiários

L.- Bom dia!
B.- Bom dia! Desculpa, mas não te consegui avisar que não ia à aula de pump (andamos no mesmo ginásio e eu, sou a que por simpatia lhe trata da logística)
L.-Mas ainda bem porque fui para uma reunião de ultima hora e também não consegui ir e não te consegui avisar.
B.-Pois..
L.-Não tenho o teu número...também já era hora do ter não achas??

Estou em crer que nasci na geração errada

Gosto imenso do miúdo, tem ou eu lhe acho um piadão, passo a vida a rir-me do que diz, com a inocência e acima de tudo com a simplicidade de como fala e reaje às palhaçadas em que o metemos, sai-se sempre bem, quando lhe dizemos qualquer coisa para o picar ele vem com o seu sotaque portuense vincadíssimo e indignado..Eue?
Os meus parceiros de sala, brincam comigo, o Alf tem opinião que é o meu espírito maternal, não sei, talvez, mas que gosto muito dele, gosto .

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

São valentim


Este dia para além de ter sido inventado num sentido oportunista e comercial, com certeza, que terá sido para servir de desculpa para se oferecer prendas à cara metade, ou ter uma atitude diferente do que nos outros 364 dias do ano.
"Amor? Vamos só ali ser românticos por um bocadinho, amanhã passa!"
Bolas! É que para obrigações já me basta o natal e o que nós o transformamos

Haja o gajo que me tenha a triste ideia!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

E continua a acreditar...

Este ano vou a um casamento que como eu costumo dizer, vai ser um mau investimento.
As pessoas continuam a acreditar que em relações com alguma duração, o casamento será a solução para muitos dos problemas do casal.
Infelizmente e não querendo generalizar, é a pior mentira em que se pode acreditar.
Fazer fé no futuro e que problemas existentes vão simplesmente desaparecer, é viver a mentira diariamente, mascarar ou empurrar a solução para mais tarde.
Um destes dias falava com um amigo, em que ele me confidenciava que se apaixonou pela pessoa errada, ao que lhe respondi, que apaixonar-mo-nos por uma pessoa é estatística, tem-se cinquenta por cento de hipóteses de se acertar ou de errar. Ninguém sabe, é o tiro no escuro.
Ainda assim, há coisas que são por demais evidentes, mas por força das circunstâncias hipotecamos a nossa felicidade e arriscamos a que todos vivam a nossa vida menos nós mesmos.
Temos longas conversas em que maioritariamente sou ouvinte e custa-me perceber que ainda se acredita que "Se eu não ficar com ele, com quem fico? Eu não consigo ficar sozinha" isto não é argumento válido, pelo menos para mim. Entre muitos outros argumentos que vou ouvindo, esses de cabeça baixa, porque actualmente não existentes mas foram no passado...Been there donne that
Custa-me por ter carinho, por ter a experiência, por saber que as escolhas no presente serão cicatrizes no futuro e muitas das vezes para nos tornar em pessoas menos crentes
O medo é definitivamente o grande aliado para se cometerem erros, uns remediáveis outros nem por isso.

When you love someone you'll do anything
You'll do all the crazy things
That you can't explain

You'll shoot the moon, put out the sun

When you love someone
You'll deny the truth, believe a lie
There'll be times that you'll believe
That you can really fly
But your lonely nights have just begun

When you love someone
When you love someone, you'll feel it deep inside
And nothing else can ever change your mind
When you want someone
When you need someone
When you love someone...
When you love someone you'll sacrifice
You'd give it everything you got
And you won't think twice
You'd risk it all, no matter what may come

When you love someone
You'll shoot the moon, put out the sun
When you love someone


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Quando uma mulher acredita....acredita mesmo

Uma colega após a segunda sessão de tratamento anti-celulite:
"Já noto diferenças, já me sinto mais lisa nas coxas!"
E uma gaja responde o quê a isto?
"É provável"

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dos primeiros encontros

No momento em que a senhora pergunta Como querem o bife?
Resposta ao mesmo tempo:
Eu- Mal passado!
Ele- Bem passado!
-Sorrimos-

Está mais que visto

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


Um bom filme, um tema algo controverso e pouco simples de explorar
A expectativa que criei à volta do mesmo foi grande e talvez por isso não tenha ficado fascinada como inicialmente imaginei.
Embora me considere uma pessoa céptica em relação a muitas coisas, acredito em vidas passadas e ou vida após a morte.
Não é um tema que se encaixe facilmente, e talvez por isso também seja um assunto que acabo por guardar um pouco para mim, não o discuto e não é tema de conversa que tenha habitualmente.
As que acreditam por norma são facciosas e as que não acreditam olham-nos de lado.
O ser humano, por norma acredita no que vê e nunca pensa muito no que está para além disso, na própria religião as pessoas procuram imagens ou figuras a quem adorar, nunca as virão, mas é o que conhecem visualmente.
No fundo acredita em algo, mas simplesmente ignora-o, não pensa muito nisso e talvez seja um assunto um pouco tabu para nós, quando algo deste género nos passa pela cabeça, invariavelmente vem sempre à memória a ideia que a insanidade vem a caminho, por isso, expulsamos o pensamento e voltamos a acreditar no momento imediatamente a seguir que a ciência responde a tudo.
No nosso cérebro existe um canto onde guardamos tudo o que não é explicável, para o qual não temos respostas e só o vamos visitar cada vez que passamos por certas situações e na sua maioria, factores ligados a perda de pessoas.
Acredito que para tudo na vida tem de se ter experiência e contacto com algo para que nos faça pensar em determinado assunto e achar alguma verdade nisso.
Algo que nos abale de tal forma que tentamos encontrar explicação de algum jeito.
Não falo de conforto, ou pelo menos instantâneo, isso é tarefa do tempo.
É mais fácil apelarmos a algo superior quando estamos na mó de baixo, do que em algum momento que estejamos felizes.
Foi no seguimento de um acontecimento que me abalou profundamente que tive contacto com um livro de um psiquiatra, Brian L. Weiss, Muitas vidas, muitos mestres.
Peguei no livro, folhei, li o resumo e decidi comprá-lo, assim meia que envergonhada comigo mesma e com o pensamento sempre presente de estar à beira de uma depressão ou coisa parecida.
Ao começar a lê-lo, não gostei particularmente, não me convenceu de imediato, mas talvez por querer rapidamente obter respostas, era o primeiro capítulo e sem dúvida, para quem é céptico, como eu me considero por norma, foi um capitulo bastante importante para achar algum fundamento em todos os que lhe seguiam.
Basicamente o autor escancarou de uma forma bastante pormenorizada o curriculum e a experiência profissional, desde que começou terapias e neste caso particular, psicanálise, assim como toda a evolução na carreira como médico psiquiatra.
Na altura eu era trabalhadora-estudante e trabalhava num consultório de Psiquiatria.
Felizmente para mim, foi uma experiência bastante enriquecedora, positiva e que me fez crescer como pessoa.
Tive a sorte de ter contacto com um dos psiquatras mais conceituados e mais repeitados ao que leva forçosamente a uma pessoa de boa índole e logicamente confiável.
Foi positivo também e acima de tudo porque tive a experiência real do que faziam maioritariamente, psicoterapia e grupanalise, sem recorrer a medicação, o que para mim nos dias que correm e com o crescente número de doenças e distúrbios associados a este tipo patologias, já é coisa que se vê pouco.
É mais fácil dopar as pessoas do que passar uma hora de quinze em quinze dias a ouvir e a tentar de alguma forma ajudar a perceber a raiz dos problemas e de alguma forma ajudar a solucionar alguns deles, isto juntamente com a vontade urgente de quem recorre a esta área da medicina, querer rapidamente encontrar a cura de um dia para o outro. Não descurando claro, de doenças que de facto necessitam delas, mas o sumo maior, é claramente este.
Em alguns tempos mortos entre consultas, fui lendo alguns dos livros da enorme biblioteca e a parte em que tinha acesso e que era de mais fácil absorção para mim.
Numa dessas pesquisas de livros, descobri um mini livro de um dos muitos congressos que frequentavam, um psicoterepeuta brasileiro em que abordava o tema de psicanálise e de terapias de regressão a pacientes com "problemas" que aparentemente e após o médico vasculhar todo o passado, angústias, medos, sonhos, experiências, marcas, traumas e sei lá que mais, aparentemente os problemas vinham de trás.
Afinal de contas, o que nós somos hoje senão um passado?
Tudo isto e por ter provas, pelo menos aceitáveis para mim e vindo de fontes fidedignas que nesse momento encontrei algumas respostas para algumas das minha dúvidas.
Foi importante para mim o primeiro capitulo do livro, maçador é verdade, mas interiormente para conseguir encaixa-lo no meu cepticismo sem dúvida que terá sido a abertura da porta, até porque este tema é frequentemente associado à banha da cobra, no filme explica isso e todos nós temos conhecimento da sua existência.
Acredito, porque também acredito que não somos só isto e seria um desperdício.
Não faço disto o meu estandarte, continuo a acreditar na ciência, no aqui e o agora, no imediato e na matéria, na natureza e da sua perfeição.
Acredito no poder enorme do cérebro, órgão que apesar de todas as descobertas e avanços na medicina, ainda só se conhece à volta de dez por cento da sua capacidade. É pouco, muito pouco.